Governo do Estado, SECTTI, IEMA, CESAN e o Instituto Aplysia lançam o primeiro Guia de Monitoramento Ambiental em Recursos Hídricos do Brasil

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTTI), Instituto Estadual de Recursos Hídricos (Iema), Cesan e o Instituto Aplysia lançaram nesta quarta-feira (09), no Palácio Anchieta, o primeiro Guia de Monitoramento Ambiental em Recursos Hídricos do Brasil. A ferramenta nasceu de 16 anos de pesquisa, baseada no modelo canadense, e também contou com a participação da Academia e da Sociedade Civil. O documento estabelece medições mais aprofundadas dos ecossistemas aquáticos, e permite avaliar melhor se as regulações de proteção da vida marinha aplicadas na região são suficientes e padroniza a avaliação do impacto, de forma mais objetiva auxilia, ainda, no enquadramento e recuperação de rios. Também pode contribuir, por exemplo, no mapeamento de ambientes hídricos que precisam de recuperação prioritária quando contaminados.

A mesma metodologia já foi adotada por países como Estados Unidos, Suécia, Austrália, Argentina e Chile. Porém, no Brasil as regulamentações federais que preveem o uso do monitoramento ambiental não padronizam os métodos utilizados pelos órgãos de controle do meio ambiente para fiscalizar a descarga de resíduos nos rios, nem prioriza o impacto causado nas espécies atingidas.

Representando o Governo do Canadá, o cientista Mark Ervin McMaster, especialista em estudos dos efeitos na saúde dos peixes, explicou que o programa foi implantado há 25 anos no país e já está plenamente implantado no monitoramento de efluentes da indústria de celulose e de mineração.

A ABES foi representada no evento pela presidente a engenheira química Nadja Lima Gorza:” A Utilização de bioindicadores na avaliação de impacto e no monitoramento da contaminação de rios e córregos é de extrema importância para avaliação da real situação destes,  já que a simples mensuração dos níveis de substâncias químicas presentes no ambiente não é suficiente para revelar os reais efeitos adversos decorrentes das contaminações a que as águas superficiais estão sujeitas, tornando-se necessário a avaliação dos efeitos biológicos da contaminação em diversos níveis hierárquicos” disse a engenheira.

Fotos: www.es.gov.br

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